Sociais-democratas contra encerramento do SAP

A comissão política concelhia do PSD da Lourinhã mostrou-se na terça-feira, 17, contra o eventual encerramento definitivo do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Centro de Saúde da Lourinhã no período nocturno. A posição foi tomada em conferência de imprensa na sede do partido, após reuniões mantidas com o comandante dos bombeiros voluntários e com a directora do centro de saúde.

Os sociais-democratas, através do seu presidente Carlos Segadães, consideram que, se a medida se vier a concretizar, a prestação dos cuidados primários vai sofrer um agravamento.

Trata-se de uma posição firme em relação a uma decisão que, para o PSD, se baseia apenas em critérios economicistas.

Carlos Segadães, presidente da concelhia, sustenta que há motivos que sustentam a manutenção do SAP durante 24 horas por dia, relembrando o congestionamento da urgência no Hospital Distrital de Torres Vedras.

Outro problema prende-se com a falta de ambulâncias pelos bombeiros voluntários: uma dificuldade que é já real e que pode agravar-se com o aumento das deslocações para Torres Vedras.

Os três vereadores do PSD pediram à Câmara Municipal para manifestar o seu descontentamento ao Ministério da Saúde pelo encerramento do serviço, não tendo sido ainda substituída a médica que se encontra de baixa.O vereador Raúl Leitão exige mais do executivo de maioria socialista.

O PSD da Lourinhã vai agora manifestar a sua apreensão à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e ao próprio Ministério da Saúde.

Os deputados do partido vão também apresentar uma proposta para ser votada na Assembleia Municipal, donde poderá surgir uma posição de força.

Eventual fecho do SAP no centro das preocupações sociais-democratas

O PSD da Lourinhã está preocupado com a forte possibilidade do Serviço de Atendimento Permanente do Centro de Saúde fechar em breve as portas. Nesse sentido, iniciou na quarta-feira, dia 4, um conjunto de reuniões oficiais com várias entidades envolvidas no processo, para depois tomar uma decisão política final sobre a matéria.


O primeiro contacto foi mantido com o comandante dos Bombeiros Voluntários, Carlos Pereira, para saber quais as implicações que uma decisão do Ministério da Saúde pode vir a trazer para a corporação.


Carlos Segadães, presidente da comissão política, deu conta à RCL que há motivos de preocupação para a população do concelho.


O responsável do PSD da Lourinhã está preocupado com o que poderá acontecer na próxima época balnear: a diminuição das condições de prestação de cuidados de saúde poderá ser prejudicial para o concelho.


Para o PSD, qualquer decisão que venha a ser tomada pelo governo em relação ao Centro de Saúde tem de garantir a apoio médico à população do concelho.


A série de contactos oficiais vai prosseguir ainda este mês, após a qual haverá uma decisão política da matéria por parte do partido da oposição na Câmara Municipal da Lourinhã.

AM debate cheias de Novembro: Oposição critica protecção civil municipal

O serviço municipal de protecção civil da Lourinhã foi criticado pela oposição de direita na última Assembleia Municipal. Para a bancada do PSD/CDS-PP, as cheias ocorridas há 4 meses mostraram que a Câmara Municipal não correspondeu ao que se pretendia, porque o Plano Municipal de Protecção Civil está caducado.

As críticas foram formuladas pela deputada municipal Fernanda Lopes. Para a deputada municipal social-democrata, o serviço municipal de protecção civil deve ser alvo de uma reestruturação.Mas o executivo socialista rejeita as críticas da oposição: o vice-presidente João Duarte Carvalho acusou a deputada social-democrata de ignorância na matéria.O responsável pelo serviço municipal de protecção civil da Lourinhã considera que, nas cheias de Novembro do ano passado, tudo o que havia a fazer foi feito por todas as entidades oficiais, numa coordenação que foi feita pelos serviços da Câmara Municipal.

Freguesias apresentam soluções para evitar cheias no concelho

A Associação de Freguesias do Concelho da Lourinhã viu aceite, quer pela Assembleia Municipal, quer pela Câmara Municipal, um conjunto de recomendações que os 11 presidentes de juntas consideram fundamentais para evitar que ocorram cheias como as que se verificam há 4 meses.

Na Assembleia Municipal de sexta-feira, dia 30, António José Onofre, presidente da associação, foi o porta-voz dos autarcas, que consideram que as consequências com as cheias ainda são bem visíveis para todos. As recomendações dirigidas à Câmara Municipal e às entidades oficiais constam de um documento que foi entregue nesta sessão ao executivo municipal.O presidente José Manuel Custódio elogiou o trabalho de inventariação dos problemas e as propostas para resolver os problemas, tendo aceite as sugestões apresentadas pelos presidentes de junta.O autarca alerta que alguma coisa tem que ser feita pelos agricultores, porque a grande causa do assoreamento dos rios do concelho deve-se às práticas agrícolas.

Apesar das críticas da oposição em relação ao trabalho realizado no âmbito de resolver os problemas causados pelas cheias, o autarca tem uma visão diferente.