Friday, January 19, 2007

Oposição apresenta proposta para carta educativa


O executivo municipal da Lourinhã reuniu-se na terça-feira, 16, numa sessão extraordinária para discutir a carta educativa, que deverá ser entretanto aprovada e posta em discussão pública. Em cima da mesa esteve uma proposta dos vereadores da oposição para o alargamento do prazo de vigência do documento de 2011 para 2015.

Joaquim Simões, vereador pela coligação PSD/PP defende que se trata de um período temporal que melhor permitirá definir uma estratégia educativa para o concelho.Recorde-se que a conclusão carta educativa, cuja elaboração está a cargo da empresa Cised Consultores, foi já anunciada várias vezes, mas tem sido adiada.

O documento estratégico, que tem previstos 10 milhões de euros de investimentos, tem no seu horizonte a criação de pólos escolares nas freguesias, mas os vereadores da oposição consideram que esta política não resolve as necessidades dos alunos.

A coligação PSD/PP mostrou-se defensora da construção de raiz de pólos escolares, para dar uma melhor resposta de qualidade e não da ampliação dos actuais estabelecimentos de ensino.Neste sentido, Joaquim Simões reforça a sua posição, considerando que a futura carta educativa para o concelho da Lourinhã está contra as orientações do Governo.A carta educativa está a ser contestada pelos professores, motivo que levou o responsável pelo agrupamento de escolas de Ribamar e também deputado municipal do Partido Socialista, Artur Mário Silva, a sugerir uma discussão mais ampla neste órgão autárquico, antes de ser votada a proposta final.

Os motivos da contestação ao documento orientador do futuro do ensino no concelho passam também pela proposta de um novo reordenamento da rede escolar. A carta educativa prevê a existência de três agrupamentos escolares, que passarão a ser verticais, com a inclusão das escolas EB 2,3 João das Regras e Afonso Rodrigues Pereira.

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