Friday, February 09, 2007

Carta Educativa sobe hoje à Assembleia Municipal

A carta educativa, que contempla investimentos na ordem dos 10 milhões de euros, deverá ser esta noite votada pela Assembleia Municipal da Lourinhã. Este documento estratégico para a educação no concelho foi aprovado pelo executivo municipal, com as críticas da oposição. Os vereadores eleitos pela coligação PSD/PP apresentaram uma proposta para o alargamento do prazo de vigência do documento de 2011 para 2015, para melhor definir uma estratégia educativa para o concelho. Outro dos motivos de discórdia é o redimensionamento da rede escolar que, segundo a oposição, passará pela ampliação e adaptação de escolas do primeiro ciclo e não pela construção de raiz de novos espaços.As críticas caem por água abaixo pela maioria socialista que defende que deve haver uma melhor rentabilização dos espaços escolares existentes.

José Tomé considera que tal não coloca em causa a construção de novos edifícios.O autarca vai mais longe e explica o que está previsto na carta educativa para os actuais agrupamentos de escolas.

A carta educativa tem sido contestada não só pelos vereadores e deputados da oposição, mas também pelos professores, motivo que levou o responsável pelo Agrupamento de Escolas de Ribamar e também deputado municipal do Partido Socialista, Artur Mário Silva, a sugerir uma discussão mais ampla neste órgão autárquico, antes de ser votada a proposta final.

A mesma opinião não é corroborada pelo vereador da educação, que considera suficiente a discussão que houve em torno do documento.A carta educativa prevê a existência de três agrupamentos escolares, que passarão a ser verticais, com a inclusão das escolas EB 2,3 João das Regras e Afonso Rodrigues Pereira, escola que acolhe actualmente os alunos oriundos da Atalaia, que passarão a integrar o Agrupamento do Interior da Lourinhã.Por ser o único estabelecimento de ensino entre o 10 e o 12º anos, a Escola Secundária vai ficar fora das alterações impostas pela carta educativa, caso esta seja aprovada pela Assembleia Municipal e pela Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL).

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